Ações frente à crise são apresentadas na Marcha dos Municípios por presidentes das entidades estaduais

Foto: Portal CNM

Coordenados pelo vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, os presidentes das entidades estaduais, que compõem a diretoria da entidade, subiram ao palco na tarde desta terça-feira, 10 de maio, para falar das ações frente à crise em cada Estado.

Aroldi lembrou que, sem o apoio do Congresso Nacional, é impossível qualquer avanço na pauta municipalista. “Os parlamentares prometeram uma semana dedicada à votação de matérias de interesse dos Municípios. Porém, essa reivindicação não foi atendida ainda, em virtude da atual conjuntura política do País. Se nós não pressionarmos o Senado e a Câmara, não teremos êxito na nossa batalha”.

Logo em seguida, foi a vez do presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Marcelo Beltrão, dar continuidade aos pronunciamentos. O principal assunto abordado por ele foi o ajuste do piso dos professores. Em sua visão, “a lei do piso do magistério é extremamente danosa à qualidade da educação. A AMA defende um maior salário aos professores, mas precisamos de uma fonte adequada de financiamento”, pontuou.

O presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Antônio Júlio, criticou a atual distância que existe entre o governo federal e os Entes Federados. Na sua visão, é difícil falar em mudança sem que haja maior integração entre as partes. “Precisamos levar para os nossos parlamentares as nossas demandas, ter um diálogo político com eles. Não pode ser apenas para tratar de emendas”, destacou.

Na mesma linha de seu discurso, o presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, comentou sobre a importância de promover mudanças no atual modelo do Pacto Federativo. Contudo, o gestor fez uma reflexão sobre o papel dos prefeitos brasileiros no avanço das bandeiras municipalistas.

Ciclo que se repete

“Eu já acompanho a Marcha há vários anos. E o que eu vejo é que tem muitas pautas que se repetem, como a reforma do Pacto Federativo. Por que não houve nenhuma mudança significativa? Precisamos pensar sobre isso”, indagou. Em seguida, Fraga trouxe uma mensagem de conscientização aos participantes. Ele acredita que é preciso pressionar ativamente o Congresso Nacional, mas principalmente, eleger parlamentares que defendam os Municípios.

A programação da XIX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios continuou com Assembleia Geral da CNM.

Fonte: Portal CNM

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