A reunião da CPI do Carf que ouviu os depoimentos de dois acusados de envolvimento em compra de sentenças do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) acabou no final da tarde de ontem.
O ex-procurador da Fazenda Nacional Wagner Pires de Oliveira negou a acusação de que teria comedido o crime de tráfico de influência em benefício do banco Safra, em julgamento do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Pires, que chefiou durante nove anos a assessoria jurídica do Ministério da Fazenda, disse que foi procurado por ex-colegas que queriam uma opinião sobre um caso.
“Antes de tudo, eu sou advogado, mas nunca atuei no Carf e nem sequer peguei essa causa, que não tinha relação alguma com o banco Safra. Quem estava interessado era o banco Bozano Simonsen”, disse.
Já o ex-auditor da Receita Federal Agenor Manzano negou a acusação de ter operado em benefício da empresa Qualy Marcas Comércio e Exportação de Cereais que, depois de recorrer ao tribunal administrativo, recebeu R$ 37,6 milhões dos cofres públicos como expurgos inflacionários que teriam sido acumulados na década de 1990, quando o País passou por planos econômicos e mudanças de moeda.
Agenor Manzano é pai do ex-conselheiro do Carf Leonardo Manzan e é sócio da empresa de lobby SBS, junto com Eivany Antônio da Silva e Jorge Victor Rodrigues. Leonardo Manzan, por sua vez, é genro do ex-presidente do Carf, Otacílio Cartaxo, também investigado.
Ao encerrar a reunião, o presidente da comissão, Pedro Fernandes (PTB-MA) disse que pediu oficialmente que o presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão, prorrogue os trabalhos da CPI em 60 dias – e não em 15, como decidiu semana passada. “Ainda temos mais de 50 pessoas para ouvir e esta CPI tem ainda muito a colaborar com o Brasil”, disse Fernandes.
Fonte: Agência Câmara Notícias
Pis e Cofins integram base de cálculo de contribuição substitutiva, diz STJ
28 de Outubro – DIA DO SERVIDOR PÚBLICO
ATENÇÃO: Receita Federal publica nova orientação sobre o ITR aos Municípios
Feliz 2019!
Agenda da Semana (16/12 – 22/12)
Plenário pode votar projeto que autoriza União, Estados e Municípios a cederem crédito de dívida a receber
Plenário analisa projeto que regulamenta securitização da dívida ativa